Pastores e a política governamental
Pastores e a
política governamentalJoão A. de Souza
FilhoAgosto de 2018
Muitos pastores
defendem seu ingresso na política usando as figuras de José e de Daniel que se
tornaram homens públicos orientando reis e imperadores, mas esquecem que José e
Daniel nunca se candidataram a cargos políticos: Eles foram alçados por Deus em
tempos especiais com finalidade e propósito: José, foi levantado por Deus para
salvar a futura nação de Israel, representada pela família de Jacó da fome.
Daniel, passou por cinco imperadores e Deus o levantou para cuidar e proteger a
nação de Israel no exílio babilônico e persa.Acompanho a vida, os
discursos e os projetos de políticos cristãos em Brasília, tanto católicos,
como protestantes, evangélicos, pentecostais e neopentecostais e, faço esta
distinção para que o leitor também saiba a raiz de cada um deles.
Lamentavelmente, alguns deputados tentam fazer do plenário da câmara um
auditório religioso, defendendo interesses religiosos e até falando em línguas!
Uma aberração!, mas, outros defendem os interesses do povo brasileiro.Pastor, se você se
candidatou a algum cargo político, entregue sua credencial ou renuncie ao
pastorado; se você tem algum título de ofício, como evangelista, pastor,
apóstolo, patriarca, semideus ou o que quer que seja, não use mais o seu título
de ofício, porque de agora em diante você terá que dividir seu tempo com o
trono de Deus e o de Satanás, e, obviamente, por ser zeloso Deus não gostará de
ter frequentando seu trono alguém que divide espaço com o diabo. Você terá que
se dividir entre dois livros: A Bíblia e o Príncipe, de Maquiavel. O primeiro
escrito pelo dedo de Deus durante 1600 anos usando pessoas por ele escolhidas;
o segundo escrito por Maquiavel que sabia, como poucos, ensinar como deve se
fazer política. Não
esqueça que a política é tão sórdida e diabólica que Jesus expulsou a Satanás;
e os crentes a buscam. Apresento, a seguir, os dez mandamentos de
Maquiavel para os políticos, já que ele é o autor da ciência política:
1.
Zelem apenas pelos seus próprios interesses.2. Não
honrem a mais ninguém, além de vocês mesmos.3.
Faça o mal, mas finja que faz o bem.4.
Cobice e procure obter tudo o que puder.5.
Mostre-se miserável .6.
Seja duro e bruto.7.
Engane o próximo toda vez que puder.8.
Mate seus inimigos e, se for necessário, os seus amigos.9. Use
da força, em vez da bondade ao tratar com o próximo.10.
Pense exclusivamente na guerra.Com
algumas exceções todos os reis gregos, depois de brilhante carreira foram
perseguidos até a morte.Você
deve saber circular entre a política e as finanças, e precisa entender
que política é dinheiro circulando. É sedução, presentes, suborno, interesses
no poder, tramas etc. Tivemos antigamente o imperialismo militar das nações
mais fortes, que reduziam os países livres à condição de escravidão. Em
seguida, tivemos o imperialismo econômico das grandes nações que conquistavam o
mercado para seus produtos. Dentro desses germinou um imperialismo ainda maior,
inimigo de todos os povos: O capitalismo. Ele não tem pátria; não tem
sentimentos. Devora as nações e os grandes capitalistas usam seu dinheiro para
oprimir os povos, seja através do sistema que os enriquece ou através do
socialismo comunista. Portanto, não existe sistema político bom!
Em
alguns países o capitalismo passou a atentar contra os princípios da
civilização cristã, quais sejam, o princípio da família, o princípio da nação e
o princípio da igreja. O capitalismo é o permanente proletarizador das massas.
O capitalismo, na sua marcha avassaladora, penetra no organismo das nações a
fim de aniquilá-lo. Começa, portanto, na escravização dos governos. Essa
escravização escraviza um povo; não manda exércitos, mas banqueiros; assumem as
mais variadas atitudes para iludir o povo. (Não existe sistema político eficaz,
quando é político). O socialismo, política atual do Brasil pretende
tirar dos que têm, para dar aos que nada tem, enquanto seus líderes acumulam
patrimônio e riqueza tanto aqui quanto no exterior.
Deus
mesmo falou ao povo de Israel que ao elegerem um rei, eles deveriam ceder seus
jovens para o serviço militar; que as donzelas e moços teriam que trabalhar
para abastecer a família real e que a cobrança de impostos afetaria a vida da
nação. No reino de Salomão parte da riqueza do palácio foi auferida pela alta
carga de impostos sobre o povo e pelo trabalho escravo de milhares e milhares
de pessoas.A
política exclui a religião. Num partido político unem-se elementos heterogêneos
nas convicções religiosas, e homogêneas na convicção política. A fidelidade ao
partido anula a fidelidade religiosa. Dessa forma, o crente político nega a
Cristo. Este fato está registrado na Bíblia, quando todos os anciãos vieram a
Samuel, em Ramá, e pediram-lhe que constituíssem um rei que os julgasse. Deus
falou a Samuel: “Não é a ti que eles rejeitam, mas a mim” (1 Sm 8.1-7). É
abominável aos olhos de Deus que um crente honre um feiticeiro por causa da
política, sendo que a Bíblia manda extirpá-los (Ex 22.18).Partido
político é aliança partidária. E as alianças excluem Deus do cenário e trazem
para a corte o príncipe deste mundo, Satanás!
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