Profetas e
montanistas
Traduzido por
João A. de Souza Filho,
do livro The
Spreading Flame, de F. F. Bruce,
Capítulo 21.
Editora Eerdmans, 1985
Dois grandes movimentos
se destacam entre aqueles que se desviaram do curso do cristianismo no segundo
século: O gnosticismo e o montanismo. Os gnósticos se concentraram
exageradamente na parte intelectual do cristianismo, enquanto os montanistas
exageradamente na parte inspiracional da fé. Não trataremos aqui do movimento
dos gnósticos, que será visto à parte, e nos deteremos na significância do
montanismo. Diferentemente dos gnósticos, a maioria dos montanistas não se
apartou dos ensinamentos dos apóstolos de Cristo. Para entendermos o movimento
profético é preciso rever o papel que os profetas tinham na igreja primitiva.
No tempo dos apóstolos
os profetas eram tidos como figuras importantes na vida da igreja.
(Nota do tradutor: Faço
aqui neste parágrafo um retrospecto a atuação dos profetas no livro dos Atos
dos Apóstolos mencionado pelo autor à p 92 de seu livro):
Nos
primeiros anos da igreja os profetas são mencionados com frequência na
comunidade dos cristãos. Eram acreditados e reconhecidos quando se levantavam
nas reuniões, e, inspirados e tomados pelo Espírito Santo proferiam palavras
cheias de poder. Depois tais manifestações foram diminuindo, em parte porque
muitas igrejas começaram a suspeitar de que nem todos que se diziam profetas
eram genuínos e também, em parte, porque o crescimento organizacional da igreja
não deixava espaço para que os profetas se manifestassem. Na realidade, um
terceiro fator surgiu: A diminuição do número dos profetas.
Encontramos
um bom número deles nos primeiros anos da igreja, e, de fato, tais
manifestações sobrenaturais não encontram paralelos no cenário dos grandes
movimentos religiosos. [1]
Um
desses profetas, Ágabo que vivia em Jerusalém, de repente declarou numa reunião
da igreja em Antioquia que uma grande fome viria sobre a terra. De fato,
sabemos pelo historiador romano Suetônio que o reinado do imperador Cláudio
(41-54) foi marcado por sucessivas estiagens e perda de colheitas, e quanto a
situação na Palestina, Josefo relata que a região sofreu com a fome cerca de 46
d.C. e que a rainha mãe, uma judia do reino de Adiabene, região que ficava
junto ao rio Tigre trouxe grãos do Egito e figos de Chipre para aliviar a fome
dos judeus na Palestina. Foi neste tempo que os irmãos da igreja de Antioquia
levantaram recursos para seus irmãos da Judeia em resposta às profecias de
Ágabo, que Paulo e Barnabé levaram para a igreja de Jerusalém.
Esses profetas aparecem
no livro de Atos ao lado dos mestres, e as palavras deles eram bem aceitas. Nas
cartas de Paulo os profetas são incluídos nos ministérios divinamente
concedidos a igreja e são tidos como importantes, destacados logo depois dos
apóstolos (1 Co 12.28). Jesus, ao ascender aos céus deu esses ministérios ao
seu povo: “ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros
para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef 4.11).
No Didaque, logo no
começo do segundo século os profetas ainda ocupavam lugar de proeminência e
honra na igreja, e surgiu, a partir daí a necessidade de se diferenciar os
verdadeiros dos falsos profetas. Os testes para identificá-los são bem
práticos.
“Permita que os profetas distribuam a (eucaristia) ações de graças como
queiram fazê-lo”. [2]
E continua a
recomendação:
“No que diz respeito aos apóstolos e profetas, vocês devem agir da
seguinte maneira, conforme estabelecido nas ordenanças dos evangelhos. Que cada
apóstolo que visitar vocês sejam recebidos como o próprio Senhor; mas não devem
permanecer mais que um dia ou, por (necessidade), se ele permanecer três dias
será considerado falso. E ao partir, o apóstolo não deve receber nada além de
comida até que encontre um abrigo, e, se ele pedir dinheiro, considerem-no um
falso profeta”. [3]
Parece um teste bem
simples, mas o assunto é mais complicado do que se imagina.
“Mas, vocês não devem testar ou julgar qualquer profeta que fala no
Espírito, porque todos os pecados são perdoados, menos este. Contudo, nem todo
o que fala no Espírito é um profeta, a menos que ande nos caminhos do Senhor. É
pelo estilo de vida que os verdadeiros serão diferenciados dos falsos. E nenhum
profeta que no Espírito ordene que seja posta a mesa do Senhor dela deve comer.
Todo profeta comprovado e verdadeiro, que age pelo mistério terreno da
Igreja, mas que não ensina a fazer como ele faz não deverá ser julgado por
você; ele será julgado por Deus. Assim fizeram também os antigos profetas. Se
alguém disser sob inspiração: "Dê-me dinheiro" ou qualquer outra
coisa, não o escutem. Porém, se ele pedir para dar a outros necessitados, então ninguém o julgue”
[4]
O tema parece um tanto
confuso, mas a ideia em vista está bastante clara. Uma pessoa que negocia seus
dons de profecia não pode ser recebida. No entanto, deve-se ter muito cuidado
ao testar os que vêm como profetas, porque duvidar de um verdadeiro profeta é
pecar contra o Espírito Santo através do qual ele fala. E se um profeta
verdadeiro decide fixar-se numa comunidade cristã, esta deve ser congratulada.
Um irmão que viaja deve estar preparado para obter seu sustento através de sua
profissão enquanto está residindo na cidade da igreja que ele freqüenta. Porém,
um profeta merece honra por seu posto e pela virtude de seu ministério
profético.
“Acolha todo aquele que vier em nome do Senhor. Depois,
examine para conhecê-lo, pois você tem discernimento para distinguir a esquerda
da direita. Se o hóspede estiver de passagem, dê-lhe ajuda no que puder.
Entretanto, ele não deve permanecer com você mais que dois ou três dias, se
necessário. Se quiser se estabelecer e tiver uma profissão, então que trabalhe
para se sustentar. Porém, se ele não tiver profissão, proceda de acordo com a
prudência, para que um cristão não viva ociosamente em seu meio. Se ele não
aceitar isso, trata-se de um comerciante de Cristo. Tenha cuidado com essa
gente!” [5]
“Todo
verdadeiro profeta que quiser se fixar em seu meio é digno de alimento. Assim
também o verdadeiro mestre é digno do seu alimento, como qualquer operário. Portanto, tome
os primeiros frutos de todos os produtos da vinha e da eira, dos bois e das
ovelhas, e os dê aos profetas, pois são eles os seus sumos-sacerdotes. Porém,
se você não tiver profetas, dê aos pobres. Se você fizer pão, tome os primeiros
e os dê conforme o preceito.
Da mesma maneira, ao abrir um recipiente de vinho ou óleo, tome a
primeira parte e a dê aos profetas. Tome uma parte de seu dinheiro, da sua
roupa e de todas as suas posses, conforme lhe parecer oportuno, e os dê de acordo com o preceito. [6]
Aqui o profeta deve ser
tratado mais ou menos como o levita do livro de Deuteronômio [7] e
a comunidade que persuadir um profeta a se estabelecer em seu meio deve se
sentir como Mica no livro de Juízes, que disse: “Sei, agora, que o SENHOR me
fará bem, porquanto tenho um levita por sacerdote” (Jz 17.13).
E uma igreja não podia
ficar esperando que a palavra de um profeta residente se cumprisse; tal pessoa
deveria ter um ministério normal, profético ou não.
“Escolha
bispos e diáconos (ou
superintendentes e ministros) dignos do Senhor. Eles devem ser homens
mansos, desprendidos do dinheiro, verazes e provados, pois também exercem para vocês o ministério
dos profetas e dos mestres.
Não os despreze porque eles têm a mesma dignidade que os profetas e os
mestres.” [8]
O Didaque, na verdade
tenta manter o equilíbrio entre a autoridade dos líderes da igreja local
(bispos e diáconos) e a autoridade exercida por profetas que não estavam
ligados a nenhuma igreja local, e sobre quem não era fácil manter um efetivo
controle. Em qualquer igreja local sempre haveria pessoas que achavam os
profetas visitantes inspiradores, em contraste com os anciãos sérios, a quem
deviam ouvir todos os dias. E se as injunções dos profetas viessem de encontro
com os líderes locais, a autoridade e prestígio dos anciãos poderiam ser
minadas. Era fácil, para os profetas que não tinham responsabilidade local
dizer às pessoas o curso que deveriam seguir, mas os líderes locais tinham a
responsabilidade de guiar os assuntos do rebanho e assumir as conseqüências de
quaisquer erros que cometessem. Por isso foi necessário escrever algumas regras
para controlar a atividade profética, sem que incorressem no risco de
“extinguir o Espírito”, cf. 1 Tessalonicenses 5.19.
Existe, de fato, uma
inevitável tensão entre as formas ordenadas de um ministério regular e aqueles
ministérios cuja forma é imprevista e entusiástica. É normal que pessoas que
apreciam uma forma não conseguem entender a outra. Quando um membro do Exército
da Salvação – assim contam a história – freqüentava um culto numa igreja
Anglicana e ouvia um sermão evangélico que ele gostava, se expressava
alegremente com “Glória a Deus! Aleluia”, e logo em seguida um irmão da igreja
batia em seu ombro e lhe admoestava, “desculpe-me, Senhor, mas não fazemos isto
em nossa igreja”. Mais diretamente agiu o Bispo Butler ao repreender João
Wesley quando este visitou a Diocese de Bristol: “Querer imitar as revelações
extraordinárias do Espírito Santo é uma coisa horrível, horrível coisa”. Os
líderes locais são responsáveis para que haja um fluir da vida da igreja “com
decência e ordem”, e, portanto não gostarão de serem perturbados por
“apóstolos” invasores, especialmente os tipos meteoros que hoje estão aqui e
amanhã se vão. O profeta visitante, por outro lado critica as regras
estabelecidas pelo bispo como se este estivesse apagando o Espírito. Cada lado
tem seus simpatizantes, e a tensão pode gerar divisão, a menos que a graça de
Deus invada a todos.
Talvez seja isto o que
acontecera na igreja de Corinto lá pelo ano 95 quando surgiram problemas e os
presbíteros/bispos foram depostos e a igreja romana escreveu pela pena de
Clemente reclamando do comportamento inconstitucional dos corintos.
A insistência de Inácio
trouxe para a igreja a supremacia de um único bispo, praticamente eliminando o
ministério do dom profético. A Didaque dava total liberdade a que um profeta
celebrasse a eucaristia, mas Inácio insistia que esta só era válida quando
celebrada por um bispo ou seu auxiliar. É até possível que Inácio, homem de
firmeza de caráter e que possuía em seu ministério um forte sentido profético se
preocupasse, acima de tudo com a ortodoxia. Quando se concede ao profeta a
liberdade de falar de improviso, não existe garantia de que ele não traga
alguma heresia. Um bispo, por outro lado, é o guardião da ortodoxia. A garantia
de se conceder liberdade total poderia trazer algum risco. Era comum Inácio
“gritar no Espírito”, quando visitou a igreja de Filadélfia, afirmando: “Nada
façam sem seu bispo!” [9]
Mas, outras declarações dele nem sempre eram bem polidas.
Algo semelhante ao
gênio profético aparece ao mesmo tempo no Pastor,
de Hermas, e talvez esteja aí a
popularidade dessa obra em contraste com outros campeões da fé daquele tempo.
Hermas, à semelhança do Didaque estabelece alguns testes para os profetas, e o
fato dele fazê-lo sugere que em seus dias, nas primeiras décadas do segundo
século a enunciação profética não havia de todo desaparecido da igreja de Roma.
O teste estabelecido por Hermas é bem evangélico, pois afirmava que um homem
inspirado pelo Espírito de Deus dará provas de que é de Deus pelo estilo de
vida e caráter. Uma pessoa ambiciosa, que se auto-proclama, tagarela ou
mercenária mostra que o espírito procede de diferentes fontes.
“Quando um homem que tem o Espírito divino entra numa sinagoga de homens
justos, que têm fé no Espírito divino, e são homens intercessores, então, o
anjo do Espírito profético, que está em contato com ele, enche tal homem e
este, cheio do Espírito de Deus, fala à congregação conforme Deus quer”. [10]
Mas, estas
manifestações proféticas depois da era apostólica deram espaço para que
surgisse o movimento montanista que se espalhou da cidade de Frigia para todo o
mundo cristão.
A Ásia Menor fora
marcada por entusiásticas formas de religião, especialmente o culto a Cibele, a
Grande Mãe dos Deuses. Talvez, em parte por causa disto foi que uma variedade
nova de atividades cristãs aparecesse no ano 156 nos altiplanos da Frigia que
contaminou o elemento profético. O líder do novo movimento, Montano, de onde
procede o nome do montanismo ensinava que, como a dispensação do Pai dera lugar
à manifestação do filho quando Cristo veio a terra, também agora a dispensação
do Filho dera lugar à dispensação do Espírito. Pois a promessa de Cristo de que
enviaria o Paracleto se cumprira, e ele, Montano era o porta-voz do Paracleto.
A vinda do Paracleto era o prelúdio do segundo advento de Cristo e o
estabelecimento da Nova Jerusalém numa das cidades da Frigia.
Se citarmos a descrição
que Hort faz do montanismo, veremos manifestações que sempre ocorrem na
história do cristianismo, quando o novo vinho de um movimento espiritual se
torna muito poderoso para ser contido nos velhos odres, agora rígidos demais
pele excesso da organização.
“Rapidamente, as características desse movimento foram: Primeiro, uma fé
firme no Espírito Santo como o Paracleto prometido, apresentado como poder do
céu para a igreja nos dias de hoje. Segundo. A crença de que o Espírito Santo
se manifestou de maneira sobrenatural naqueles dias através de profetas e
profetizas. Terceiro, a preocupação em inculcar o modelo cristão de moralidade,
disciplina e o fortalecimento do ensinamento desses profetas. Um aumento no
número de igrejas contribuiu também para um aumento de regras e exigências e um
rigoroso sistema de proibições. A essas três características do montanismo podem-se
acrescentar outras duas: Quarto, a tendência de jogar os profetas contra os
bispos. A nova organização episcopal que incluía todos os cristãos numa só
comunhão e que os montanistas viam nisso um grave perigo, e quinto, um anelo da
segunda volta de Cristo com a conseqüente indiferença aos assuntos terreais.[11]
A função de mulheres no
ministério profético, apesar dos precedentes no Antigo e Novo Testamentos
sempre trouxeram muitos problemas ao governo da igreja. Elas são mais difíceis
de serem controladas do que os profetas homens. Duas mulheres, Priscila e
Maximiliana que abandonaram os laços familiares para seguir a Montano e que
agiam como profetizas de um novo tempo, eram acusadas pelos bispos locais de
estarem possessas por demônios, mas, os bispos nunca conseguiram expulsar os
demônios delas.
Entre as novas
revelações que elas apresentavam havia sérias medidas restritivas e proibições
aos seus seguidores, em assuntos como, jejuns e casamento. Parece que no começo
houve uma tentativa de renunciar totalmente ao casamento, mas, mais tarde o que
distinguiu os montanistas foi o ensinamento de que não deveriam entrar num
segundo casamento, não apenas para os ministros da igreja, mas para todos os
membros da coletividade profética. Um dos destaques do montanismo era o rigor e
o entusiasmo de buscar o martírio.
Muitos aspectos do
movimento atraiam todo tipo de pessoas. Os confessores na perseguição de Viena
e Lyon no ano 177 escreveram admoestando os irmãos na Ásia menor e o bispo de
Roma para que não apagassem o Espírito ao agir tão rigorosamente contra os
montanistas. No final do segundo século o movimento alcançou as províncias do
norte da África e lá houve a conversão do ilustre Tertuliano o teólogo jurista
de Cartago. Um mestre dominicano certa vez conversou com este escritor e
afirmou que era incompreensível como uma pessoa tão ilustre e inteligente desse
espaço ao montanismo.
Este é um ponto de
vista, mas, pode-se dizer que deveria haver algo sólido no montanismo do que se
supõe, já que conseguia atrair pessoas cultas como Tertuliano. Sem dúvida, ao
se espalhar por outras nações, perdeu algumas daquelas extravagâncias que eram
as características do movimento na Frigia. Talvez o puritanismo tenha atraído
Tertuliano. De fato, ele demonstra sinais da influência do montanismo em seus
escritos durante anos até que finalmente rompeu com a comunhão católica e se
entregou completamente aos “homens do Espírito”, como eram chamados. O
montanismo sobreviveu no seu nascedouro, na Frigia até o século sexto quando
foi esmagado pelo imperador Justino (527-565).
Um dos subprodutos do
movimento montanista levou as pessoas a suspeitarem da literatura de João, no
Novo Testamento, a qual os montanistas constantemente se referiam. A doutrina
da Segunda Vinda era baseada numa interpretação literal do milênio apresentado
no livro de Apocalipse (Ap 20.1-7), e havia aqueles que não conseguiam rejeitar
a doutrina dos montanistas sem rejeitar também o livro de Apocalipse. Um dos
que rejeitavam o livro de Apocalipse era um presbítero, chamado Gaio, autor de
Diálogo no qual fazia um debate com Proclus líder dos montanistas naqueles dias
(cerca de 200 d.C). Parece que Gaio atribuía a autoria do livro de Apocalipse a
Cerinto, um herético que surgiu no final do primeiro século. Mas, ao que parece
Gaio também rejeitava a autoridade do quarto evangelho, o livro de onde os
montanistas tiravam a doutrina do Paracleto.
Esta informação procede
de dois escritores siríacos de onde coletamos a informação que Hipólito defendia
a autoria de João tanto do quarto evangelho como do livro de Apocalipse em seu
tratado Defesa contra Gaio.
[1]
Este dom profético era semelhante, mas não igual ao dom de línguas. Ele
sobreviveu nas igrejas da Síria até o final do primeiro século, quando o
tratado conhecido como Didaque mostram as
tentativas de barrar e controlar os profetas. Foi restaurado no segundo século
na Ásia Menor entre os Montanistas e manifestações semelhantes são vistas em
vários períodos da história da igreja.
[2]
Didaque 10.7
[3]
Didaque 11.3-6: Os termos apóstolos e profetas aparecem intercambiados.
[4]
Didaque 11. 7-12.
[5] Didaque 12.1-5
[6]
Didaque 13.1-7
[7]
Dt 18.6 e ss. 26.12 e ss. Outro ponto de concordância entre esta passagem da
Didaque e Deuteronômio reside na orientação de se testar o profeta. Em Dt um
homem é um falso profeta quando (a) suas predições não se cumprem (18.22); (b)
se ele seduz as pessoas a lhe seguirem e não ao verdadeiro Deus, mesmo que suas
predições tenham se cumprido (13.1 e ss.).
[8]
Didaque 15.1-2
[9]
Inácio, Epístola aos de Filadélfia 7.2
[10] Hermas, Pastor, Mandate XI, 9
[11] F. J. A. Hort, The Ante-Nicene Fathers (1895), pp 100 e ss.
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